segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mercado

Mercados de exportação

A França desempenha um papel central no crescente comércio internacional de caracóis. Alguns dos caracóis importados pela França são processados e exportados para outros países europeus ou para a América do Norte, especialmente para os EUA, que importa anualmente carne de caracol no valor de milhões de dólares. Outros mercados importantes são a Alemanha, a Bélgica, a Holanda, o Canadá, a Suíça, o Japão, a Suécia, a Áustria, a Dinamarca e a África do Sul.

Entre os maiores fornecedores destes mercados contam-se a Grécia, a Turquia, a Roménia, a Argélia, a Tunísia, assim como Taiwan, a Tailândia e a China. A maior parte dos países fornecem as espécies de caracóis europeus, Helix aspersa, H. pomatia e H. lucorum, enquanto os países asiáticos fornecem a espécie Achatina fulica. Os caracóis são fornecidos frescos, congelados ou enlatados. As espécies africanas representam cerca de um terço do preço das espécies europeias.

Tal passa-se principalmente porque a carne das espécies africanas, em comparação com a das espécies europeias, é considerada como sendo 74 A cultura de caracóis borrachosa e as conchas são menos adequadas para a apresentação do produto final. Os consumidores europeus normalmente preferem os caracóis servidos com ou na sua concha.

Esta página pertence a: Agrodok 47 A cultura de caracóis.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Negócios de Caracóis: Lesma, caramujo e caracol?

Negócios de Caracóis: Lesma, caramujo e caracol?: "“Qual a diferença entre lesma, caramujo e caracol?por Yuri Vasconcelos“Os três são moluscos, da classe dos gastrópodes. A principal diferenç..."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Curiosidades

Medicina:
Desde a antiguidade o Escargot vem sendo recomendado como remédio para vários tipos de males. Crendices ou não, é certo que os aminoácidos contidos nas proteínas das carnes do Escargot, contribuem para a reconstituição da integridade dos tecidos gástricos e, portanto, para a cura da úlcera. Por ser um alimento rico em cálcio e ácidos graxos, polissaturados, a alimentação com Escargot é recomendada nos casos de raquitismo e no combate ao colesterol. Em razão ao alto teor de sais minerais e ferro, são úteis durante a gravidez e amamentação. Pobre em lipídios, podem ser consumidos por aqueles que sofrem do fígado, arterioscrerose e obesidade. Na França e Alemanha são base de preparação de cosméticos e também são usados como artesanato em arranjos com conchas.
Carne: A carne do caracol tem alto teor proteico, baixo nível de colesterol, é rico em vitaminas e sais minerais.
Valor Nutricional
Calorias..........76%
Água...............82%
Glicídeos........02%
Lipídios..........0,8%
Proteínas.......15%
Cálcio..........170mg
Vitamina C...15mg
Ferro...........3,5mg
Enxofre.....140mg
Magnésio....250mg
Iodo.......0,006mg

Negócios de Caracóis: Segurança alimentar (caracóis)

Negócios de Caracóis: Segurança alimentar (caracóis): "Essencialmente dois motivos levam a que alguém decida dedicar-se à helicicultura. O primeiro prende-se com o interesse em proteger uma deter..."

Criação em cativeiro de caracóis terrestres

imagem original: mariajoaodealmeida
negócios de caracóis
A criação em cativeiro de caracóis terrestres comestíveis está a evoluir lentamente em Portugal, mas promete ser um nicho de mercado a considerar. Praticada há mais de 30 anos em Itália e França e, mais recentemente, em Espanha, a Helicicultura tem os seus próprios métodos de produção e é reconhecida como uma importante actividade económica nestes países. Imagem de:luizfelipemuniz.

O termo Helicicultura deriva do latim “helix” (que significa espiral e é o nome da espécie mais conhecida de caracóis comestíveis) e “cultivare” (cultivo). O molusco gastrópode, cujo corpo é totalmente protegido por uma concha externa, é apreciado como alimento há milhares de anos, sendo também utilizado tradicionalmente na medicina e cosmética. O aumento da procura do petisco, principalmente desde a segunda metade do século XX, fez com que todo o ciclo de vida do caracol passasse a ser produzido para fins comerciais de forma semi-industrial.

Há dois métodos principais de produção: o francês e o italiano.
O primeiro é um sistema intensivo de exploração, onde as condições de luz, temperatura e humidade são cuidadosamente controladas, de forma a possibilitar a postura de ovos durante todas as estações do ano. Os animais são criados em mesas sobrepostas localizadas em locais fechados. Algumas explorações adoptam um sistema misto de criação, controlando a reprodução no interior e a engorda no exterior.

O método italiano baseia-se na criação de caracóis a céu aberto, em canteiros com sementeiras especiais que servem de abrigo e alimento aos caracóis. É um sistema biológico que exige menos investimento e pouca mão-de-obra, mas tem menos rendimento que o método francês e regista maior taxa de mortalidade dos animais.

Mais recentemente, os espanhóis desenvolveram um outro método que tem tido aplicação tanto em Espanha como em Itália e Portugal. É um sistema intensivo em viveiros, divididos em estufas de engorda, de postura e de eclosão dos ovos.

Os portugueses são grandes apreciadores deste petisco, consumindo 13 mil toneladas por ano, logo a seguir aos espanhóis (20 mil toneladas), italianos (30 mil toneladas) e franceses (75 mil toneladas). O mercado norte-americano e japonês mostram cada vez mais apetência por esta iguaria. Calcula-se que o consumo mundial atinja as 300 mil toneladas de caracol. Ao contrário de Portugal, onde o consumo é maioritariamente sazonal.

Outros países querem o abastecimento de caracol vivo durante todo o ano.
Assim, a oferta não chega para as encomendas, já que o caracol está na base de um ecossistema frágil e enfrenta perigos como o excesso de procura, a poluição e a agricultura intensiva. Imagem de: wagneraccioly

O que leva também ao aumento dos preços, chegando o caracol a atingir um valor tão alto como o camarão. Grande parte dos caracóis consumidos em Portugal vem de Marrocos e Argélia. São da espécie Helix Aspersa Maxima, também conhecidos por Gros Gris, atingindo entre 20 e 30 gramas. A caracoleta portuguesa, Helix Aspesa Muller ou Petit Gris, é um pouco mais pequena, com 8 a 12 gramas.
Publicação Revista agriloja. HELICICULTURA Info | Maio | Junho 2 (6 | Info | Maio | Junho 2009)

Observação: A imagem acima é uma espécie de caramujo terrestre e não é comestível. Caramujo - O molusco foi introduzido no Brasil como uma versão do “escargot”, mas depois descobriu-se que a espécie não é comestível e pode transmitir doenças. O caramujo tem hábitos terrestres e pode atingir 15 centímetros de cumprimento, oito de largura e pesar cerca de 200 gramas. O animal se reproduz de forma rápida. Cada um chega a colocar 200 ovos por mês.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Caracóis à Transmontana

Caracóis à Transmontana
Colaboração do Alberto Ferreira - Mirandela



Ingredientes:

  • 1 saco de caracóis
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 1 colher de sopa de sal
  • 1 cebola
  • 3 dentes de alho
  • 1 caldo knorr Carne
  • 1 cerveja mini
  • pimenta branca
  • orégãos
  • salsa fresca
Confecção:
Primeiro de tudo e mais importante é lavar muito bem os caracóis.
Passar por várias águas e escolher muito bem os que vais confeccionar. Tem em atenção que os sacos de caracóis que se compram nos supermercados trazem alguns mortos e estragados, pelo que esta selecção é essencial.
Perde-se bastante tempo neste primeiro passo.
Colocar os caracóis numa panela e deitar água por forma a cobrir os caracóis até 2 a 3 dedos acima.
Levar a lume brando, na boca mais pequena do fogão e no mínimo, por forma a levantar fervura de uma forma lenta, isto fará com que os caracóis fiquem praticamente "fora da casa", quase que evitando o uso de palitos.
Assim que levantar fervura, significa que os caracóis já estão mortos, nesta altura deitar o sal e aumentar o lume ou até trocar para uma boca maior.
À parte juntar num recipiente o azeite, a cebola, 1 alho, o caldo de carne, a cerveja, a pimenta branca, os orégãos e a salsa fresca e triturar tudo com a varinha mágica.
Acompanhe a cozedura dos caracóis, ver a espuma da cozedura ser criada e deixar subir, quanta mais fizer melhor, quando já tiver muita ou correr o risco de começar a verter, retirar essa espuma com o auxilio de uma colher.
Retirar toda a espuma.
Juntar o preparado que foi feito à parte e os restantes alhos cortados em dois, por forma a serem devidamente identificados, na panela e deixar ferver.
Acompanhar o desenvolvimento, retirando a espuma que se for criando e provando o molho rectificando os temperos.
Quando na prova do molho desaparecer o sabor da cerveja está pronto a ser servido.
Esta receita pertence ao blog: gastronomias