Os caracóis podem ser encontrados nos jardins, hortas e pomares, pois eles se alimentam de diversos tipos de plantas. As poucas espécies carnívoras alimentam-se de minhocas, ou de outros caracóis e lesmas. Os caracóis terrestres são encontrados em ambientes de solo húmido, não encharcado, e são difíceis de ser observados durante o dia, pois, 99% de suas actividades ocorrem durante a noite. Duas a três horas após o anoitecer os caracóis já podem ser observados em actividade.
Muitas das espécies de caracóis são comestíveis. Em escavações arqueológicas, foram encontradas conchas de caracóis assadas, indicando que o homem utiliza estes animais como alimento desde a pré-história. Como exemplo de caracol comestível, cita-se o escargot (Helix aspersa ou Helix pomatia).
Os caracóis são muito consumidos em França. O caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), cujos adultos chegam a medir entre 15 e 20 cm de altura, 10 a 12 cm de comprimento e chegam a pesar cerca de 200 g, é apreciado em muitos países.
Esta espécie, que foi introduzida em diversos países pelo próprio homem, tornou-se uma praga de diversas culturas, jardins e hortas. O caramujo-gigante-africano, em vida livre, transmite o verme Angistrongylus cantonensis, que causa a angistrongilíase meningoencefálica, doença que acomete o sistema nervoso central.
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